O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), iniciou na terça (29), os leilões para privatizar a construção de 17 escolas estaduais que não serão públicas. O projeto privatista do governo estadual pagará as empresas mais de R$ 2 bilhões para construir e manter um total de 33 escolas. Destas, 17 foram leiloadas hoje.
O projeto denominado “Novas Escolas” é mais uma política de repasse de políticas públicas ao controle de entes privados, a exemplo do que ocorreu com a privatização da Sabesp, de água e saneamento, também este ano. o ensino ficará a cargo da empresa privada, por um período de 25 anos. No contrato, a empresa poderá, ainda, contratar empresas terceirizadas para realizar a manutenção, a vigilância e a alimentação das unidades escolares.
Estudantes, professores e representantes de escolas de São Paulo e do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) tentaram protestar na frente da B3, a sede da Bolsa de Valores em São Paulo, contra a privatização, mas foram reprimidos pela Polícia Militar e a Guarda Civil, que bloquearam as ruas de acesso à bolsa de valores, impedindo a entrada dos manifestantes nas proximidades do local.