A apuração da Polícia Federal concluiu que o jornalista Breno Altman, fundador do portal Opera Mundi, não cometeu antissemitismo ao publicar em suas redes sociais críticas ao Estado de Israel, como alegou a organização sionista Confederação Israelita do Brasil (CONIB), autora do processo.
Para o delegado Renato Pereira de Oliveira, houve um “equívoco na interpretação” da postagem de Altman, e o inquérito foi encerrado com a declaração de “não haver outras diligências consideradas necessárias para apuração do fato”.
Breno Altman tem se posicionado, desde o início dos crimes de “Israel” na Faixa de Gaza, como um severo crítico da ação genocida israelense. De família judaica, Altman afirma que a ação genocida do regime israelense tem como fonte a ideologia sionista. Sobre o tema, ele publicou o livro Contra o sionismo – retrato de uma doutrina colonial e racista e tem promovido atividades para debater o tema em várias cidades brasileiras.
O caso será encaminhado ao Ministério Público Federal, que poderá concordar com a PF e arquivá-lo, solicitar novas diligências ou divergir e apresentar uma denúncia à Justiça contra Altman.