O Movimento de Resistência palestino HAMAS disse em comunicado na quinta-feira (5) que apoia o relatório da Anistia Internacional, que denuncia o genocídio de “Israel” na Faixa de Gaza. Comunicado diz espera que a ONU tome medidas contra a guerra brutal de “Israel” apoiada pelos Estados Unidos, que em 14 messes de massacre já provocou cerca de 45 mil assassinatos, a maioria de crianças e mulheres.
O comunicado do Movimento diz que “O relatório (…) é uma nova mensagem à comunidade internacional, à ONU e às suas instituições sobre a necessidade de tomar medidas para parar este genocídio que dura mais de 400 dias”, e para superar o vergonhoso estado de inação que permitiu que “Israel” “cometa crimes sem precedentes na história moderna contra o nosso povo palestino na Faixa de Gaza”.
Além disso, o HAMAS sustentou que as referências no relatório “confirmam o envolvimento dos Estados Unidos nos alegados crimes de guerra cometidos por Israel no território devastado”. Neste contexto, apelou a Washington para que interrompa o fornecimento de armas ao seu principal aliado no Oriente Médio, o que, segundo ele, perpetua os danos contra “mulheres, crianças e civis inocentes”.
O relatório da Anistia intitulado “É como se fôssemos seres subumanos: o genocídio de Israel contra a população palestiniana de Gaza” afirma ter “elementos suficientes para concluir que Israel cometeu e continua a cometer genocídio”, embora reconheça que se trata de um crime particularmente difícil de provar do ponto de vista jurídico.
Hamas cobra ONU após relatório da Anistia Internacional sobre Genocídio
