Mais de 18.500 membros das forças de ocupação israelenses ficaram feridos desde o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza. Desse total, 12.500 sofreram ferimentos físicos, enquanto mais de 10.000 apresentaram traumas psicológicos e estresse pós-traumático.
De acordo com o relatório divulgado pelo Canal 12 israelense, 33% dos ferimentos físicos estavam localizados nas extremidades, 13% na cabeça, olhos e orelhas, e sete por cento afetaram a coluna, o pescoço e as costas. Esses números refletem a intensidade dos combates e a gravidade das baixas no exército israelense.
Enquanto isso, o diário israelense Maariv relatou na segunda-feira uma escassez de 300 oficiais nas forças terrestres, especialmente no corpo de engenharia, onde há uma grave escassez de líderes de pelotão e especialistas em desarmamento de bombas.
O analista militar Avi Ashkenazi disse ao Maariv que o tamanho atual do exército não corresponde ao escopo de suas operações, estimando um déficit de pelo menos 7.500 combatentes e 2.500 agentes de apoio.