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1.200 IDOSOS MORRERAM NOS ÚLTIMOS DOIS MESES DEVIDO A FOME EM GAZA

O Monitor Euro-Mediterrânico de Direitos Humanos declarou que cerca de 1.200 idosos palestinos morreram nos últimos dois meses em consequência das políticas israelenses de fome, desnutrição e negação de tratamento médico. A crise humanitária na Faixa de Gaza atingiu níveis catastróficos, ameaçando a vida de dezenas de milhares de civis, especialmente idosos e grupos vulneráveis.

O observatório explicou em um comunicado à imprensa no sábado (26) que o número real de mortes pode ser maior do que o relatado, dada a falta de mecanismos precisos para documentar e registrar as mortes resultantes das repercussões da fome. O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza documentou oficialmente 122 mortes relacionadas à fome e à desnutrição, incluindo 83 crianças, somente nas últimas semanas.

A política sistemática de Israel se baseia no uso da fome e da negação de tratamento médico como ferramentas de assassinato em massa, no contexto de um genocídio que já dura mais de 22 meses, se intensificou desde 7 de outubro de 2023 e atingiu seu pico em 2 de março, com o objetivo de atingir os grupos mais vulneráveis e fazer da catástrofe humanitária um meio central de execução do genocídio.

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