O deputado israelense de extrema-direita, Hanoch Milwidsky, que anteriormente defendeu a legitimidade do estupro de prisioneiros palestinos, foi convocado para interrogatório na sexta-feira (25) por investigadores da polícia, sob suspeita de má conduta sexual. Milwidsky descreveu a investigação como uma “perseguição política”.
No início deste ano, Milwidsky foi questionado sobre a legitimidade do estupro de prisioneiros palestinos, e ele insistiu que “se for uma Nukhba [uma combatente do Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS)], tudo é legítimo! Tudo!”
A unidade de crimes graves da polícia israelense Lahav 433, anunciou sua investigação sobre vários indivíduos envolvidos em um caso de crime sexual, incluindo Milwidsky, um parlamentar do partido Likud, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O político sionista já havia enfrentado acusações de agressão sexual. Antes de entrar no parlamento israelense, uma mulher alegou que ele a havia agredido sexualmente em sua casa em 2014, a havia apalpado ao final de uma reunião profissional.
