Segundo apuração da articulista brasileiro, Jamil Chade, no portal Vero Notícias, cresce dentro da Agência Brasileira de Inteligência – Abin, a suspeita de que a retórica radical e coordenada de figuras como Eduardo Bolsonaro siga um roteiro articulado com apoio da Casa Branca — e com envolvimento direto da CIA.
A atuação recente de bolsonaristas no Brasil pode não ser tão espontânea quanto parece. Informes confidenciais, alertas diplomáticos ignorados e o avanço de uma narrativa de desestabilização acendem um sinal vermelho em Brasília.
Uma das principais suspeitas é de que o deputado licenciado, Eduardo Bolsonaro, se sinta livre para desinformar e desafiar a Justiça sem qualquer receio de represálias. Além disso, a agressividade das ações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que impôs tarifas elevadas ao Brasil e adotou uma postura dura, levantou ainda mais os questionamentos sobre o envolvimento da Casa Branca na política interna brasileira.
De acordo com os analistas, a narrativa construída segue um roteiro clássico: um ex-presidente supostamente “amado pelo povo” (Jair Bolsonaro), “exilados” perseguidos politicamente (como Eduardo, Allan dos Santos e Paulo Figueiredo) e “ditadores” que usurpam o poder (nas figuras de Lula e Alexandre de Moraes).