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CONIB ACUSADA DE AUTOVITIMIZAÇÃO AO OMITIR ENVOLVIMENTO JUDAICO EM TRÁFICO DE MULHERES

A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) enfrenta críticas após uma publicação nas redes sociais, no Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas (30/07), que destacou o caso das “Polacas”, mulheres judias traficadas no início do século XX, sem mencionar o papel da Zwi Migdal, organização criminosa judaica responsável pelo tráfico. Os usuários viram a omissão como uma tentativa deliberada de autovitimização.
A Zwi Migdal, inicialmente chamada Varsovia Jewish Mutual Aid Society, foi fundada no final do século XIX por judeus poloneses, como Luis Zwi Migdal, e operava principalmente na Argentina, com ramificações no Brasil. A organização atraía mulheres judias pobres do Leste Europeu com falsas promessas de trabalho ou casamento, submetendo-as à escravidão sexual em bordéis. Até os anos 1920, a organização controlava cerca de 2.000 bordéis e 4.000 mulheres na Argentina, lucrando milhões. Os traficantes exploravam a vulnerabilidade dessas migrantes, muitas adolescentes, silenciando-as por meio de violência e manipulação.
O fim da Zwi Migdal veio em 1935, após a denúncia de Raquel Lieberman, uma mulher judia vítima dos bandidos, que escapou e expôs a rede à polícia argentina. Sua coragem levou à prisão de mais de 300 traficantes judeus e à dissolução da organização.
Até o momento, a CONIB não se manifestou oficialmente sobre as críticas ou os pedidos de esclarecimento de usuários nas redes que questionaram a ausência de detalhes sobre os perpetradores. A falta de resposta, em um dia de reflexão global sobre o tráfico humano, intensifica os debates sobre responsabilidade histórica e o uso dessas narrativas por grupos sionistas em prol de sua própria imagem.

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