As autoridades sul-africanas estão enfrentando crescente pressão para romper laços com “Israel” e expulsar diplomatas israelenses, em meio à crescente indignação com sua campanha de genocídio pela fome na Faixa de Gaza sitiada. Ativistas têm intensificado campanhas para acabar com o que chamaram de cumplicidade da África do Sul na guerra de Israel em Gaza.
Zukiswa Wanner, escritora e ativista, disse que muitos sul-africanos pensaram que a decisão de Pretória de levar “Israel” ao Tribunal Internacional de Justiça no final de 2023 resultaria em um fim rápido para o conflito de 22 meses, mas Israel, com total apoio ocidental, continuou sua guerra no enclave.
Desde que Israel entrou em guerra em Gaza, apenas Bolívia e Belize romperam relações diplomáticas com Israel. Em vários momentos, os países de maioria muçulmana, Bahrein, Chade, Jordânia e Turquia, retiraram seus embaixadores, mas todos ainda mantêm laços diplomáticos com Israel. A África do Sul não tem embaixador em “Israel” desde 2018. Mas ativistas dizem que o país precisa tomar medidas mais firmes contra Israel.
