Cinco anos após a devastadora explosão no porto de Beirute, que deixou pelo menos 236 mortos e mais de dois mil feridos, a Anistia Internacional e a Human Rights Watch (HRW) denunciaram na segunda-feira (4) a falta de verdade e justiça para as vítimas e suas famílias por parte das autoridades libanesas .
Em comunicado conjunto, ambas as organizações enfatizaram a urgência de uma investigação completa e independente, livre de obstáculos políticos ou legais, e o estabelecimento de toda a cadeia de responsabilidade. A investigação nacional, retomada em fevereiro de 2025 após mais de dois anos de suspensão, continua marcada por obstruções políticas e judiciais.
Para a Anistia Internacional e a HRW, “justiça adiada é justiça negada”, e elas exigiram que o governo do presidente, Joseph Aoun, e do primeiro-ministro, Nawaf Salam, garantisse o andamento do relatório especializado sem interferência.
