O movimento de resistência libanês Hezbollah condenou a decisão do governo de desarmá-lo como um “pecado grave”, alertando que tal medida enfraqueceria o país contra a agressão israelense. O grupo declarou que ignoraria completamente a decisão, tratando-a “como se não existisse”.
“O governo do primeiro-ministro Nawaf Salam cometeu um pecado grave ao adotar uma decisão que retira do Líbano as armas de resistência contra o inimigo israelense”, disse o Hezbollah em um comunicado na quarta-feira (6).
O movimento observou que a decisão foi tomada com base em “ditames do enviado dos EUA [Tom] Barrack”, já que Nawaf Salam disse que o gabinete havia “decidido continuar as discussões sobre a proposta americana na próxima quinta-feira”.
O grupo enfatizou que permanece aberto ao diálogo e ao fim da agressão israelense ao Líbano, libertando suas terras, libertando seus prisioneiros e reconstruindo o país, bem como se engajando em discussões sobre uma estratégia de segurança nacional, mas não sob o peso da agressão.