O exército israelense está considerando um plano para recrutar jovens judeus nas comunidades judaicas no exterior, particularmente nos Estados Unidos e na França, com o objetivo de alistar cerca de 700 recrutas anualmente, enquanto lida com uma grave escassez de soldados em meio à guerra genocida na Faixa de Gaza sitiada.
A escassez agravou problemas maiores para as forças armadas de Israel, incluindo déficits de equipamentos e um sistema de reserva sobrecarregado por meses de combates em Gaza. Muitos reservistas também relataram problemas psicológicos e exaustão ligados à guerra genocida.
A medida ocorre em um momento em que o exército enfrenta um déficit de 10.000 a 12.000 soldados, motivado em grande parte pela recusa dos judeus ultraortodoxos, ou haredim, em servir. O regime israelense estaria atraindo cerca de 30.000 requerentes de asilo de países africanos para o exército, oferecendo-lhes residência permanente nos territórios ocupados.