Instituto de Pesquisa Aplicada de Jerusalém (ARIJ), disse na quarta-feira que o Exército israelense declarou 63 sítios arqueológicos palestinos na Cisjordânia como “patrimônios israelenses”, em uma ação descrita como uma clara violação do direito internacional e dos compromissos internacionais.
A declaração foi revelada em um relatório do Instituto, uma organização não governamental palestina, intitulado “Sítios Arqueológicos na Província de Nablus: Uma Arena Aberta para Planos de Confisco Israelenses”. De acordo com o relatório, essa ação israelense faz parte de uma escalada que coincide com a guerra genocida e de ocupação em curso em Gaza.
O relatório observou que uma ordem militar assinada pelo Brigadeiro-General Moti Almoz, chefe da Administração Civil Israelense, que é subordinada ao exército israelense na Cisjordânia ocupada, classificou os 63 locais como “sítios históricos e arqueológicos israelenses”. Desses locais, 59 estão na província de Nablus, três estão na província de Ramallah e um está na província de Salfit.