Há um ano, em 27 de setembro de 2024, às 18h18, Sayyed Hassan Nasrallah foi morto em Dahieh durante um ataque aéreo israelense que lançou 84 toneladas de bombas destruidoras de bunkers em uma instalação subterrânea.
Nasrallah não era apenas um líder militar. Era o orador que falava com a autoridade da verdade. Até seus inimigos o escutavam, porque sabiam que sua palavra não era vaidade, mas compromisso. Para seu povo, era um irmão que compartilhava sacrifícios: quando seu filho Hadi caiu em combate, ele mostrou que a resistência não era retórica, mas sangue derramado em nome da liberdade.
Nos últimos anos, seu compromisso com a Palestina se intensificou. Em outubro de 2023, colocou o Hezbollah na linha de frente em apoio a Gaza. Para Nasrallah, a causa palestina não era distante, era parte inseparável da identidade da resistência libanesa.
Hassan Nasrallah partiu, mas não foi derrotado. Ele é agora uma chama que nenhum míssil pode apagar, um horizonte que nenhum inimigo pode alcançar, a lembrança viva de que povos que se levantam nunca serão vencidos.