Os ataques israelenses em quase dois anos de genocídio, tornou a Faixa de Gaza o lugar mais perigoso do mundo para os profissionais de mídias, com mais de 252 jornalistas assassinados. A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) chamou esses assassinatos de “estratégia deliberada para silenciar a verdade”.
O secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, denunciou em artigo publicado no jornal britânico The Guardian que esta situação constitui um massacre sem precedentes na imprensa internacional, superando inclusive os recordes de conflitos como a Segunda Guerra Mundial, a Coreia, o Vietnã, o Afeganistão ou o Iraque.
Bellanger lembrou que “Israel” proíbe jornalistas estrangeiros de entrar na Faixa de Gaza. “Matar jornalistas é matar a verdade, e impedir a presença internacional em Gaza é parte de uma política que visa apagar a narrativa palestina e controlar a narrativa global, enquanto destrói a terra e seu povo”, enfatizou.