A ministra das Relações Institucionais do governo brasileiro, Gleisi Hoffmann, exigiu no domingo (5) a libertação imediata dos brasileiros sequestrados por “Israel”, após a interceptação violenta e ilegal em águas internacionais da Flotilha Global Sumud, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
“O mundo precisa reagir à barbárie. O que acontece em Gaza é um genocídio transmitido ao vivo, e o sequestro desses ativistas é parte da tentativa de calar a solidariedade internacional”, declarou Gleisi, em referência ao ataque israelense contra a missão humanitária.
Para a ministra, o “sequestro dos ativistas pelo governo Netanyahu contrasta com as gigantescas manifestações pela paz nas principais cidades da Europa”. Ela destacou que é urgente garantir ajuda às vítimas do genocídio em Gaza e retomar o processo de paz internacional, interrompido pela escalada de violência e pelo bloqueio imposto por Tel Aviv.
Entre os brasileiros sequestrados, encontra-se a deputada federal do PT-CE, Luiziane Lins, a vereadora de Campinas, Mariana Conti, Tiago Ávila, membro do Comitê Diretor da Global Sumud Flotilla, além de outros 11 ativistas. Nicolas Calabrese, cidadão argentino e italiano, que vive no Brasil há mais de dez anos, foi deportado para Itália no domingo (5).
