O Movimento de Resistência palestino Hamas anunciou na manhã de quinta-feira (9) que chegou a um acordo durante negociações indiretas com o regime israelense, cujo objetivo é pôr fim à guerra de genocídio de mais de dois anos em Gaza, apoiada pelos Estados Unidos, com base em uma proposta encaminhada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
O acordo, disse o Hamas, “estipula o fim da guerra em Gaza, a retirada da ocupação e a entrada de ajuda”, bem como a troca dos prisioneiros israelenses restantes em Gaza por prisioneiros palestinos. O Hamas disse que conduziu conversas “responsáveis e sérias” com várias facções da resistência palestina sobre a proposta antes de assinar o acordo.
O Hamas reiterou que sua contribuição aos esforços que levaram ao acordo foi motivada por seu profundo desejo de concretizar “o fim da guerra de extermínio contra nosso povo palestino e a retirada da ocupação da Faixa de Gaza”. A resposta foi recebida com ampla aprovação por parte dos movimentos de resistência regionais, que a consideraram comedida, mas politicamente astuta.