Written by 1:45 am Israel, Palestina Views: 0

“ISRAEL” SE NEGA A LIBERTAR IMPORTANTES LIDERANÇAS PALESTINA

A nova rodada de trocas de prisioneiros entre a ocupação israelense e a resistência palestina foi marcada por uma lógica de vingança disfarçada de cálculo estratégico. Apesar da libertação de 20 prisioneiros de guerra israelenses vivos e da devolução de 27 corpos, “Israel” recusou-se terminantemente a incluir nomes de figuras centrais do movimento nacional palestino, cuja presença nas prisões é, para Tel Aviv, uma questão de “segurança simbólica”.

Entre os excluídos estão líderes de peso como Marwan Barghouti, o mais influente dirigente do Fatah ainda encarcerado desde 2002, e Ahmed Saadat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), condenado por um tribunal militar israelense a 30 anos de prisão. Ambos representam correntes políticas que, apesar de divergentes, encarnam a unidade da resistência e o compromisso com a autodeterminação palestina.

A lista rejeitada inclui também combatentes históricos das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço militar do Hamas, como Hassan Salameh, símbolo da ação armada nos anos 1990 e condenado a absurdas 48 penas de prisão perpétua, e Abbas al-Sayyed, líder político e militar do movimento em Tulkarm, detido desde 2002 e condenado a 35 penas perpétuas. E Ibrahim Hamed, considerado por Israel um dos principais estrategistas da resistência na Cisjordânia durante a Segunda Intifada.

Outros nomes rejeitados por “israel” são o de Hakim Awad e Mahmoud Atallah, ambos presos desde o início dos anos 2000 e condenados a múltiplas penas de prisão perpétua, Os médicos Hussam Abu Safia e Marwan Al-Hams, ambos detidos em 2024 e 2025, foram igualmente excluídos da lista de libertação, apesar da pressão de organizações internacionais.

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