Em visita à China nesta segunda-feira (19/10), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se com o dirigente da Comissão Nacional de Saúde chinesa, Lei Haichao, para discutir o fortalecimento da cooperação em saúde e tecnologia entre os dois países. O objetivo central da agenda é conhecer o modelo de hospitais inteligentes chineses e estabelecer acordos para implantar unidades similares no sistema público de saúde brasileiro.
Durante a visita, Padilha conheceu três hospitais de referência em Pequim que utilizam tecnologia de ponta no atendimento aos pacientes. Ele destacou que o modelo inteligente permite o acompanhamento integral do paciente – antes, durante e depois das consultas – por meio de um sistema integrado de informações. “Isso reduz gastos e melhora a qualidade do atendimento. Este é o futuro da saúde”, afirmou o ministro durante passagem pelo Hospital Tiantan.
O projeto brasileiro avança com a construção do primeiro hospital inteligente do país, o Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), em São Paulo. Com previsão de inauguração para 2027 e investimento de US$ 320 milhões do Banco dos BRICS, a unidade terá 800 leitos de emergência. A meta é reduzir o tempo de atendimento em casos graves das atuais 17 horas para apenas 2 horas.

