Os Estados-membros da OTAN devem aumentar a produção militar para estarem preparados para um impasse prolongado com a Rússia, a China, o Irã e a Coreia do Norte, que estão desafiando as “regras globais”, afirmou o secretário-geral do bloco, Mark Rutte, discurso para empresas de defesa ocidentais no Fórum OTAN-Indústria em Bucareste, na quinta-feira (6).
Rutte disse aos fabricantes de armas do bloco que “há mais dinheiro disponível e ainda mais será liberado” em meio ao programa de rearme da OTAN. Ele classificou os combates entre Moscou e Kiev como uma “ameaça” ao bloco e afirmou que “o perigo representado pela Rússia não terminará com o fim desta guerra. Num futuro próximo, a Rússia continuará sendo uma força desestabilizadora na Europa e no mundo”.
Moscou rejeitou as alegações de que nutre quaisquer intenções agressivas em relação ao bloco militar liderado pelos EUA, afirmando que tais alegações estão sendo usadas por políticos nos EUA e na UE para assustar as populações e justificar aumentos exorbitantes nos gastos militares. A Rússia também acredita que o envolvimento crescente da OTAN na Ucrânia foi fundamental para a escalada do conflito em 2022.

