Um ataque aéreo israelense mortal na noite de terça-feira (18) contra o campo de refugiados de Ain al-Hilweh, na cidade de Sidon, o maior campo de refugiados palestinos no sul do Líbano, deixou pelo menos 15 palestinos mortos e muitos feridos. O ataque consistiu no disparo de pelo menos três mísseis do exército israelense contra “um centro” dentro do campo.
Como sempre, os militares israelenses alegaram ter atacado membros do movimento de resistência palestino Hamas que estariam reunidos no acampamento. O Hamas, no entanto, rejeitou veementemente a alegação, afirmando que a maioria das vítimas eram crianças.
“A maioria dos mártires do massacre no campo de Ain al-Hilweh, cometido pela ocupação, eram crianças menores de 18 anos que estavam dentro de um campo esportivo e clube”, disse Ayman Shanaa, dirigente do Hamas. O derramamento de sangue foi seguido por uma onda de fúria entre os refugiados que habitavam o campo, com dezenas deles saindo às ruas para protestar.
