As forças israelenses violaram o cessar-fogo mais de 500 vezes, matando ao menos 342 palestinos, desde que a trégua do mês passado entrou em vigor. O gabinete de imprensa do governo de Gaza descreveu as violações como “sistemáticas” e alertou que elas ameaçam as “perspectivas de estabilidade”.
A declaração veio na sequência de uma onda de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza no sábado (22), inclusive em áreas fora de seu controle. Pelo menos 21 pessoas morreram, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Desde o início do cessar-fogo em 11 de outubro, o número de mortos chegou a 339, com 871 feridos.
O Hamas acusou “Israel” de “inventar pretextos” para justificar suas ações e minar o acordo, visando retomar a guerra genocida de dois anos contra Gaza. O Movimento afirmou que Israel estava tentando “impor um fato consumado”, criando fatos irreversíveis no terreno que contradizem os termos do acordo. O Hamas pediu aos mediadores que interviessem para evitar o colapso do acordo.

