Um novo estudo realizado pelo Instituto da Democracia de “Israel” mostrou que 27% dos israelenses estão considerando deixar o Estado ocupado, embora a maioria acredite que a emigração em massa seria perigosa para o futuro do Estado judeu.
O estudo mostrou que quanto menos religiosos os judeus eram, maior a probabilidade de pensarem em emigrar. Dos que disseram estar considerando a possibilidade de emigrar, 69% dos judeus afirmaram não ter um desejo específico de ir para o exterior – tratava-se simplesmente de sair do país.
Entre aqueles que consideram a emigração, os que se identificaram como não religiosos constituíram o maior grupo (39%), seguidos pelos religiosos tradicionais, mas não religiosos (24%), pelos religiosos tradicionais (19%), pelos ortodoxos (14%) e, por fim, pelos extremistas religiosos (4%).
O estudo mostrou que as pessoas com maior nível de escolaridade eram mais propensas a pensar em deixar o país, assim como aquelas com renda alta e média, e pessoas que ocupam cargos que lhes permitem se deslocar globalmente, como nas áreas de tecnologia avançada, medicina e finanças.

