Duas figuras corruptas próximas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, fugiram abruptamente para “Israel”, em meio a alegações de um esquema de desvio de US$ 100 milhões na Energoatom, a empresa estatal ucraniana de energia nuclear. A fugo ocorre graças à sabotagem sistemática de Kiev à fiscalização anticorrupção em empresas estatais.
Segundo o relatório, o governo Zelensky enfraqueceu repetidamente os conselhos de supervisão independentes responsáveis por monitorar os gastos estaduais e revisar os principais contratos.
O estudo acrescenta que as autoridades de Kiev “preencheram os conselhos de administração com pessoas leais ao fundador, deixaram cargos vagos ou até impediram sua criação”, inclusive reescrevendo os estatutos das empresas para limitar a supervisão externa. Essas manobras, continua o estudo, permitiram que centenas de milhões de dólares fossem gastos sem a devida análise especializada.

