O ex-chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Herzi Halevi, admite que os militares demonstraram total desrespeito ao direito internacional durante a guerra genocida em Gaza. “Esta não é uma guerra branda. Fomos firmes desde o primeiro minuto”, disse ele ao jornal britânico The Guardian.
“Ninguém me restringiu nem uma vez. Nem uma vez”, acrescentou Halevi, que renunciou ao seu alto posto militar em março deste ano, após liderar o exército israelense durante os primeiros 17 meses do genocídio em Gaza. As declarações de Halevi contradizem as alegações do regime sionista de que seus ataques “estão em conformidade” com o direito internacional.
Em outra parte de seus comentários, Halevi disse que a guerra já causou a morte ou ferimentos em mais de 200.000 palestinos, um número semelhante ao do Ministério da Saúde de Gaza. Ele disse que as vítimas representam “mais de 10% dos 2,2 milhões de habitantes de Gaza”.