O plano anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza foi recebido com ampla rejeição e duras críticas de importantes líderes palestinos, que o consideraram um “plano de rendição” com o objetivo de legitimar a ocupação e liquidar a causa palestina.
Líderes palestinos de diferentes correntes políticas disseram que o que está sendo promovido não é uma iniciativa de paz genuína, mas sim uma tentativa de perpetuar a agressão, privar o povo palestino de seu direito à autodeterminação e empurrá-lo para uma nova forma de tutela estrangeira.
O membro do Comitê Central do Fatah, Abbas Zaki, descreveu o plano como um “documento de rendição”, alertando que algumas posições árabes que o apoiam constituem um disfarce para um projeto que visa apagar a causa palestina e isolar Gaza de seu ambiente nacional.