O membro do Birô político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Osama Hamdan, anunciou na sexta-feira (3) a posição oficial do Hamas sobre o plano do presidente dos EUA, Donald Trump, de interromper a agressão à Faixa de Gaza. A decisão foi tomada após consultas às suas lideranças, forças palestinas e com mediadores e amigos, com o objetivo de chegar a uma posição que proteja os direitos e os interesses supremos do povo palestino.
Em uma declaração oficial, o movimento disse que aprecia os esforços árabes, islâmicos e internacionais, bem como os do presidente dos EUA, pedindo o fim da guerra em Gaza, uma troca de prisioneiros, acesso imediato para ajuda humanitária e a rejeição da ocupação e do deslocamento forçado do povo palestino da Faixa de Gaza.
O Hamas esclareceu que concorda com a libertação de todos os prisioneiros israelenses, vivos e mortos, de acordo com a fórmula de troca delineada na proposta de Trump, desde que as condições necessárias para o processo de troca sejam atendidas. E afirmou estar pronto para iniciar imediatamente as negociações por meio de mediadores para discutir os detalhes.
O Hamas enfatizou que a proposta do presidente Trump sobre o futuro da Faixa de Gaza e os direitos inerentes do povo palestino, está vinculada a uma posição nacional abrangente e será discutida dentro de uma estrutura palestina, da qual o Movimento faz parte e para a qual contribuirá de forma responsável, com base em leis e resoluções internacionais relevantes.
