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EX-PASTOR, CONSELHEIRO DE TRUMP, SE DECLARA CULPADO POR ABUSO SEXUAL DE MENINA DE 12 ANOS

Robert Morris, pastor fundador de uma das maiores megaigrejas dos Estados Unidos, a Gateway Church no Texas, declarou-se culpado de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos na década de 1980. O abuso ocorreu no estado de Oklahoma entre 1982 e 1987, começando quando a vítima tinha 12 anos e Morris tinha aproximadamente 21 anos de idade. Na época dos fatos, ele era um jovem pastor itinerante. Morris foi conselheiro do atual presidente Donald Trump.

A situação veio à tona originalmente em 1989, quando Morris confessou o crime para seus superiores e para a família da vítima. Sob pressão, ele renunciou ao seu ministério naquele ano e recebeu aconselhamento. No entanto, a história pública de que sua saída foi por “burnout” manteve a verdade encoberta por décadas. Ele só veio a fundar a Gateway Church anos depois, que cresceu para ter dezenas de milhares de fiéis.

O caso veio à luz pública apenas em 2024, forçando a liderança da Gateway Church a se pronunciar. A igreja emitiu um comunicado afirmando que não tinha conhecimento dos detalhes do abuso até então e que Morris renunciaria imediatamente a todos os seus cargos ministeriais. O caso chocou a comunidade evangélica e levantou sérias questões sobre transparência e a reinserção de líderes acusados de crimes graves.

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