O grupo de 13 brasileiros que foram sequestrados por “Israel” em águas internacionais enquanto participavam da Flotilha Global Sumud, com ajuda humanitária para Gaza, foram deportados na terça-feira (7). Eles chegaram à Embaixada do Brasil na Jordânia pela manhã e depois foram levados até a capital Amã, onde estão hospedados em um hotel.
Eles relataram à equipe da embaixada do Brasil na Jordânia que foram submetidos a tortura psicológica, xingamentos, colocados em celas infestadas de insetos. Ao chegarem à prisão, foram deixados no sol, agachados, com a testa colada ao chão, num calor abrasador e não tiveram o atendimento médico que pediram. Tiveram seus objetos pessoais apreendidos e não devolvidos, como celulares, laptop e até dinheiro e cartões.
Já na Embaixada brasileira, eles conseguiram fazer contatos com suas famílias e foi providenciado os remédios e roupas para o grupo A deputada Luizianne Lins (PT-CE), disse que todos estavam “esgotados emocionalmente, confiantes e orgulhosos da missão que cumpriram, muito dignos também. Alguns emocionados e agradecidos”.
