Após fortes advertências de Donald Trump e da condenação internacional de uma medida considerada ilegal pela ONU e pelos países árabes, o primeiro-ministro de “Israel”, Benjamin Netanyahu, suspendeu a análise do projeto de lei de anexação da Cisjordânia que estava prestes a ser votado pelo Knesset (Parlamento sionista).
Trump ameaçou retirar todo o apoio a Israel se a iniciativa continuasse.
Em entrevista à revista Time na quinta-feira, Donald Trump disse que “a anexação da Cisjordânia não acontecerá” porque prometeu aos países árabes que não aconteceria, e alertou que “Israel perderia todo o apoio americano” se ignorasse esse compromisso. Ele afirmou que impediu o prolongamento do conflito em Gaza: “O primeiro-ministro israelense teria continuado lutando por anos, mas eu o impedi.”
Da mesma forma, o Secretário de Estado Marco Rubio concordou que a iniciativa israelense ameaça o plano de paz apoiado por Washington e o frágil cessar-fogo em Gaza. “O voto pertence ao Knesset”, disse Rubio, “mas o presidente Trump foi claro: não apoiamos essa medida porque ela poderia comprometer o acordo de paz”.

