Grupos de ajuda humanitária alertaram que a situação médica em Gaza permanece inalterada, já que as restrições israelenses continuam impedindo a entrada de quase todos os suprimentos e equipamentos médicos em meio a um frágil cessar-fogo. Profissionais de saúde continuam lutando contra a falta de suprimentos e equipamentos médicos básicos.
A Organização Mundial da Saúde anunciou na quinta-feira (23) que apenas 10% dos suprimentos médicos solicitados entraram em Gaza desde que o cessar-fogo entrou em vigor. “A sepse é um grande problema; não há muitos desinfetantes disponíveis. Hospitais são criadouros de vírus e bactérias”, disse Lena Dajani, coordenadora a assistência médica em Gaza.
Bahaa Zaqout, diretora de relações externas da PARC, uma ONG palestina que monitora a entrada de ajuda, disse que quase nenhum equipamento médico ou medicamento entrou na faixa desde que o cessar-fogo foi imposto. Ele acrescentou que a grande maioria dos caminhões que chegaram a Gaza são comerciais, com caminhões de ajuda representando cerca de 15% de todas as entregas no território desde que o cessar-fogo foi implementado.

