O parlamento israelense aprovou na segunda-feira (10) a primeira leitura projeto de lei que permitiria a aplicação da pena de morte a palestinos sequestrados. A proposta teve 39 votos a favor e 16 contra, um passo que aproxima o projeto de se tornar lei após novas leituras na Comissão de Segurança Nacional.
O ministro de extrema-direita, Itamar Ben Gvir, afirmou que a lei da pena de morte é “crucial para a segurança do regime”, enquanto o projeto de lei gera alarme entre organizações e atores internacionais.
O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) e a Jihad Islâmica Palestina condenaram a medida. O Hamas afirmou que o projeto demonstra a “natureza fascista” de Israel, enquanto a Jihad Islâmica alertou que milhares de palestinos agora correm o risco de serem executados.

