No último dia do Tribunal dos Povos, teve destaque para as violações e o genocídio na Palestina. “A causa palestina é a síntese de todas as injustiças do mundo”, declarou Soraya Misleh, jornalista brasileira-palestina e membro da Frente Palestina de São Paulo.
Rula Shadeed, do Instituto Palestino de Diplomacia Pública, traz dados alarmantes de impactos do genocídio em curso contra o povo palestino, onde mais de 100 mil toneladas de bombas já foram lançadas, 80% das terras agrícolas de Gaza foram destruídas e foi registrada a contaminação generalizada do solo e da água.
As representantes reforçaram que a resistência do povo palestino não é uma escolha, é uma existência sob a constante ameaça de apagamento e pediram ao júri popular o fim do sionismo e a garantia de uma Palestina livre do rio ao mar.
O Tribunal condenou os Estados nacionais do Brasil, Bangladesh, Chile, Colômbia, Bolivia, Guiné Bissau e Israel, pelas violações, decorrentes do que chamam de “projeto colonial, racista, patriarcal, pautado na patrimonialização da natureza, favorecendo empresas públicas e privadas, nacionais e não nacionais, em detrimento de direitos dos povos e comunidades tradicionais”.

