A mídia israelense informou na quarta-feira (19) que as forças armadas de “Israel” enfrentam uma crescente crise de pessoal, marcada por um aumento significativo nos pedidos de aposentadoria antecipada, em meio à evasão do serviço militar, tensões políticas internas e a prolongada operação na Faixa de Gaza, que sobrecarregou suas capacidades operacionais.
Segundo o jornal Yedioth Ahronoth, representantes da diretoria de pessoal do exército informaram a uma comissão do parlamento israelense que aproximadamente 600 soldados e oficiais de carreira solicitaram aposentadoria antecipada. Muitos deles ocupam cargos classificados pelo próprio exército como “críticos” e de difícil preenchimento desde outubro de 2023, quando o regime israelense iniciou sua ofensiva em Gaza.
Segundo Bar Khalifa, do departamento de pessoal, o exército precisa de mais 12.000 soldados para atender às suas demandas operacionais, embora milhares estejam tentando evitar o serviço militar. “Temos mais de 17.000 desertores”, afirmou. “A evasão do serviço militar tornou-se a norma”, acrescentou, enfatizando que “um exército de advogados” se dedica a obter isenções fraudulentas.

