O pesquisador especializado em assuntos de Jerusalém, Fakhri Abu Diab, alertou para o ritmo acelerado das escavações israelenses sob e ao redor da Mesquita de Al-Aqsa, enfatizando que elas estão sendo realizadas de forma sistemática e organizada e representam um perigo real para os alicerces da mesquita e para os antigos marcos árabes e islâmicos da cidade.
Ele destacou que existem 36 escavações ativas em áreas sensíveis, incluindo o sul da Mesquita de Al-Aqsa, a cidade de Silwan, os palácios omíadas, o Portão Mughrabi e a Praça Al-Buraq, observando que a ocupação alega que o objetivo é descobrir os restos do suposto “Templo”, apesar de não ter encontrado nenhuma evidência por décadas.
Abu Diab explicou que a ocupação está explorando a preocupação mundial com a guerra em Gaza para intensificar os trabalhos de escavação, especialmente durante o último ano, observando que uma série de escavações ativas estão sendo realizadas nas áreas sul e sudoeste da mesquita, como parte de um plano para obliterar e alterar monumentos árabes e islâmicos e colocar símbolos artificiais da Torá.
