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Mais de 1100 autores boicotam editoras israelenses por genocídio em Gaza

Um grupo de mais de 1.100 autores lançou um apelo para boicotar editoras israelenses em vista da campanha de morte e destruição do regime em Gaza, que já dura um ano. Entre os signatários estão vencedores do Prêmio Nobel, Prêmio Booker, Prêmio Pulitzer e Prêmio Nacional do Livro. A declaração é o maior boicote cultural contra instituições israelenses da história.

Os autores disseram em uma declaração conjunta que os escritores devem encerrar suas relações com empresas que são “cúmplices dos abusos dos direitos humanos de Israel contra o povo palestino e que sustentam o apartheid e o genocídio”. Eles declararam que “não podem, em sã consciência, se envolver com instituições israelenses sem questionar sua relação com o apartheid e o deslocamento”.

Eles disseram que a campanha genocida israelense no território palestino sitiado segue 75 anos de “deslocamento, limpeza étnica e apartheid”. “Sabemos que Israel matou, no mínimo, 43.362 palestinos em Gaza desde outubro e que esta é a maior guerra contra crianças neste século”, diz a declaração dos autores.

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