O parlamento sionista (Knesset) aprovou na noite de segunda-feira (4) mais uma lei para permitir a demissão de professores palestinos caso sejam considerados “simpatizantes de operações ou ataques contra Israel”. A lei é de autoria da deputada Zvika Fogel, do partido de extrema-direita Poder Judaico.
A nova legislação também permite que o Ministro da Educação bloqueie o orçamento de um estabelecimento educacional se for “comprovado” que os funcionários daquela escola identificam-se, simpatizam ou demonstram apoio ao “terrorismo”. O projeto de lei foi aprovado por 55 membros do Knesset, enquanto 45 votaram contra.
A autora do projeto alegou que há um “fenômeno em escolas onde professores, e às vezes a administração, demonstram simpatia por atos terroristas. Esse fenômeno ocorre principalmente em escolas de Jerusalém Oriental e envolve a incitação de menores contra o Estado de Israel”.