Após quase dois meses sem informações sobre o paradeiro do médico palestino, Hussam Abu Safia, diretor do Hospital Kamal Adwan no norte da Faixa de Gaza, sua família confirmou que ele finalmente recebeu a visita de seu advogado. Em um comunicado, a família disse que ele sofreu tortura, abusos e ficou 24 dias em uma solitária.
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O médico Hussam Abu Safia foi sequestrado e preso pelo exército sionista no Hospital Kamal Adwan, em 28 de dezembro de 2024, e desde então não se tinha informações do seu paradeiro.
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Um dia antes, o exército israelense invadiu o Hospital Kamal Adwan, ateou fogo, colocou-o fora de serviço e prendeu mais de 350 pessoas lá dentro, incluindo Abu Safia, cuja foto vestindo seu jaleco médico branco, sozinho em meio à destruição, desencadeou uma onda de condenação árabe e internacional.
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Na sexta-feira (14), o Centro Al Mezan para os Direitos Humanos revelou que o comandante da região sul do exército de ocupação israelense, Major General Yaron Finkelman, emitiu uma ordem para transferir o médico para a Prisão de Ofer, para detenção sob a “Lei do Combatente Ilegal”.
MÉDICO SÍMBOLO DE DESAFIO DA OCUPAÇÃO CONTINUA PRESO SOB TORTURA
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