Mais de 200 figuras proeminentes do mundo todo, incluindo líderes políticos, acadêmicos, defensores dos direitos humanos, jornalistas, estudiosos religiosos e ícones culturais, emitiram uma carta conjunta ao Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, pedindo “o desmantelamento do apartheid” e “o fim da impunidade” pelos crimes de “Israel” contra o povo palestino.
A carta emitida na quinta-feira (7) alerta que “o silêncio se tornou cumplicidade e a hesitação, uma traição à própria Carta sobre a qual as Nações Unidas foram fundadas”. E acusa “Israel” de cometer “um dos massacres mais extensos da história moderna” em Gaza durante junho e julho de 2025, no qual mais de 60.000 palestinos – incluindo mais de 17.000 crianças – foram mortos e mais de dois milhões foram deslocados.
O apelo condena o ataque israelense de junho de 2025 ao Irã como um ato de agressão não provocado contra um Estado soberano e acusa o país de “normalizar o assassinato” como política de Estado. Alerta que o “vasto aparato de desinformação” do regime tem sido usado para criminalizar a resistência, silenciar a dissidência e inverter a ordem moral, rotulando as vítimas como agressoras.
