A decisão do Kuwait na quinta-feira (14) de não permitir a entrada de pessoas da nacionalidade israelense em seu território, recebeu muitos elogios e interação positiva tanto em nível oficial quanto popular, com a reação também se estendendo às plataformas de mídia social.
A decisão representa a política inabalável de apoio do Kuwait aos palestinos e sua posição histórica de rejeição a qualquer negociação com a ocupação israelense. E reflete o compromisso do Kuwait com as leis nacionais e internacionais e a profundidade de sua postura humanitária e política em relação à causa palestina.
O Ministério do Interior do Kuwait enfatizou que “todas as nacionalidades são bem-vindas no Kuwait, com exceção da nacionalidade israelense, em conformidade com o Decreto Amiri, que considera o Kuwait em estado de guerra com esta entidade”.
Kuwait e Arábia Saudita são os únicos dois membros do Conselho de Cooperação do Golfo que não mantêm qualquer tipo de relação com Israel, ao contrário dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein, que mantêm relações diplomáticas, econômicas e culturais plenas por meio de acordos anunciados publicamente. Catar e Omã, por outro lado, mantêm canais limitados de coordenação, sem relações formais.