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Líder da Resistência morre em combate em Gaza

O líder do Birô Político do Movimento de Resistência Islâmica Palestino – HAMAS, Yahya Sinwar, morreu na quinta-feira (17) durante combates contra as forças de ocupação em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Sinwar, aos 61 anos, foi martirizado lutando pelo seu povo oprimido, trajando seu uniforme de combate e empunhando sua arma favorita. Ele era uma das figuras mais proeminentes na política do movimento palestino.

Sinwar, devido à sua vasta experiência nos campos militar e político, teve um papel essencial nas estratégias do HAMAS contra Israel. Nascido em um campo de refugiados em Khan Yunis, no sul de Gaza, em outubro de 1962, ele foi deslocado de sua cidade natal, Ashkelon, que está sob ocupação.

Detido várias vezes por Israel, Sinwar foi condenado a quatro penas de prisão perpétua, passando 23 anos em cárcere antes de ser libertado em uma troca de prisioneiros em 2011, em troca do soldado israelense Gilad Shalit. Após sua libertação, ele retomou suas atividades e foi eleito líder do movimento em Gaza em 2017 e novamente em 2021, sucedendo Ismail Haniyeh após o martírio deste em Teerã.

A casa de Sinwar foi bombardeada durante a guerra de 2012, e ele foi incluído na lista negra do Departamento de Estado dos EUA em 2015. Sobreviveu a várias tentativas de assassinato, incluindo ataques em 2021, durante a batalha “Espada de Jerusalém”, e na atual batalha “Dilúvio de Al-Aqsa”.

Em agosto passado, após sua reeleição, Sinwar declarou que suas metas seriam “a unidade do povo palestino na escolha pela luta e resistência, a unificação do mundo árabe e islâmico, e o repúdio à divisão e ao desacordo”.

Em um de seus discursos, ele afirmou: “Ser um mártir é melhor do que morrer de ataque cardíaco ou sofrer de câncer”. E acrescentou: “Digo que o martírio é o grande presente que o inimigo nos oferece”.

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