A facção criminosa “Povo de Israel”, criada por presos por estupro, delatores e ameaçados de morte, que antes ficavam no ‘seguro’ e domina presídios no Rio de Janeiro, protege os presos por estupro em seus estatutos, segundo divulgado pelo Portal UOL. O 1º mandamento é que “Do portão pra dentro, zera tudo”, numa alusão à que presos por estupro e feminicídio receberiam isenção da facção.
“Nosso lema é dormir e acordo tranquilo.”
O 2º mandamento do estatuto da facção criminosa estabelece que “No Povo de Israel, não é permitido falar ‘estuprador’, temos que falar ‘amigo do artigo’ porque o espaço é deles”, enquanto no 3º diz que “O nosso lema é dormir e acordar tranquilo”, sugerindo que os detentos não serão ameaçados de morte em decorrência dos crimes pelos quais foram presos.
Segundo a Polícia carioca, a facção criminosa “Povo de Israel” atua em 13 presídios do Rio que abrigam mais de 18 mil detentos, superando a quantidade de internos ligados às facções que dominam o tráfico, como CV (Comando Vermelho) e TCP (Terceiro Comando da Capital).