Milhares de jordanianos foram às ruas da capital, Amã, na sexta-feira (25), para participar dos protestos denominados “Sexta-feira da Fúria”, reiterando seu apoio aos palestinos, que enfrentam uma guerra genocida de Israel há mais de um ano. As forças de segurança jordanianas impediram que os manifestantes marchassem até as instalações do governo, prendendo várias pessoas ao longo do protesto.
Os manifestantes condenaram as atrocidades israelenses, com destaque para os recentes massacres cometidos no campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza. Durante a manifestação, uma criança, sentada nos ombros do pai, declarou: “Estou protestando com meus irmãos e irmãs na Jordânia por aqueles que estão morrendo em Gaza, Jabalia e Rafah”.
Carregando bandeiras palestinas, os manifestantes lamentaram e elogiaram Yehia Sinwar, líder do movimento de resistência Hamas, morto pelas forças israelenses na semana passada. Em apoio à resistência de Gaza, gritavam: “Nós juramos lealdade a você. Nós juramos lealdade a você, Sinwar. Nós juramos lealdade a você”.
Eles também exigiram a anulação do chamado tratado de paz assinado entre Jordânia e Israel em 1994, e condenaram o silêncio internacional sobre os crimes israelenses em Gaza, na Cisjordânia ocupada e no Líbano.
