Um grupo de quinze médicos de origem libaneses, membros da Associação Médica Líbano-Brasileira publicaram na segunda-feira (28), um artigo no jornal Folha de S. Paulo, no qual demonstram sua “enorme pesar e angústia, além do sentimento de impotência, a deteriorada situação do Oriente Médio”, com dezenas de milhares de mortes e mutilações, metade delas envolvendo crianças e mulheres, e provocando o êxodo de mais de 2 milhões de pessoas.
Eles se denominam “um grupo se dedica a cuidar da saúde de nossos semelhantes na busca da cura e da mitigação do sofrimento”. “Como médicos e cidadãos de um país pacifista, repudiamos veementemente atos que firam ou destruam a vida humana. Mortes doem para qualquer um e entendemos que, no atual conflito, todos os povos envolvidos estão sofrendo com suas perdas; assim, não acreditamos que haverá reais vencedores”, escrevem no artigo.
Os médicos Antonio Roberto Chacra, Edmund Baracat, Esper Kallás, Fares Georges,
Fabio Jatene, João Salles, Jorge Hallak, Jorge Kalil, Miguel Jorge, Raul Cutait, Riad Younes, Robert Nemer, Soraya Smaili, Toufic Sleiman e Walid El-Andere, conclamam a comunidade internacional para que “entenda sua responsabilidade e, de forma efetiva, atue para mitigar essa angustiante e insustentável situação, sem estimulá-la ou, simplesmente, aguardando o desenrolar dos acontecimentos”.
O artigo pode ser lido através do link: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/10/pela-paz-pelas-vidas.shtml