O jornalista Breno Altman, editor do portal Opera Mundi, foi novamente condenado pela Justiça de São Paulo na quinta-feira (31), por publicações em que critica o sionismo de Israel e os ataques das forças militares em Gaza, que já assinaram ao menos 43 mil palestinos. Altman é acusado de antissemitismo ao denunciar o genocídio palestino promovido pelo regime liderado pelo criminoso de guerra Benjamin Netanyahu.
Altman foi condenado ao pagamento de R$ 20 mil de indenização por danos morais coletivos, além de ter que excluir cinco publicações sobre os crimes de “israel” na Faixa de Gaza. A ação foi movida pela organização sionista Confederação Israelita do Brasil (Conib), que pediu indenização de R$ 80 mil, além do pagamento de um salário mínimo a cada israelense residente no Brasil.
Na decisão, o juiz Paulo Bernardi Baccarat, do Tribunal de Justiça de São Paulo, entendeu que havia motivo apenas para a exclusão das cinco postagens, as quais interpretou como teor racista. No entanto, o juiz Baccarat argumentou que a maioria das postagens de Altman não apresentava conteúdo antissemita, se tratando apenas de manifestações políticas sem conotação racista, como alegou a organização sionista Conib.
