A Câmara dos Deputados do Brasil analisa o Projeto de Lei 472/25, proposto pelo deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), que pode criminalizar denúncias contra o genocídio promovido por Israel na Palestina, segundo a Fepal. O PL adota a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), que inclui como “antissemita” contestar a legitimidade de Israel, como afirmar que é um empreendimento racista. A medida é vista como uma tentativa de censurar críticas aos crimes israelenses, como o bloqueio e os ataques em Gaza, que mataram 62 mil palestinos, conforme a ONU. Ualid Rabah, presidente da Fepal, denuncia o projeto como uma “mordaça sionista” para blindar Israel e encarcerar defensores dos direitos palestinos. Uma consulta pública no site da Câmara mostra que 96% dos 1.279 votantes rejeitam o PL, refletindo ampla oposição popular. Nas redes, a hashtag #NãoÀMordaçaSionista ganha força, com brasileiros e palestinos pedindo a derrubada do projeto. A Fepal compara a iniciativa a esforços históricos de repressão, como a legitimação do nazismo ou do apartheid sul-africano, e exige que o Brasil rompa relações com Israel.
LOBBY SIONISTA TENTA CRIMINALIZAR DENÚNCIAS A ISRAEL
