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IRÃ DESENVOLVE RADIOFÁRMACO QUE DETECTA ALZHEIMER COM 20 ANOS DE ANTECEDÊNCIA

Cientistas nucleares iranianos alcançaram um marco significativo no combate ao Alzheimer, desenvolvendo um radiofármaco chamado Florbetapir, capaz de detectar a doença até 20 anos antes do surgimento dos sintomas. A descoberta, anunciada na terça-feira, promete revolucionar a abordagem precoce da doença, permitindo intervenções que podem retardar sua progressão.

O Florbetapir identifica sinais patológicos iniciais, possibilitando estratégias de tratamento mais precisas. “Embora o Alzheimer ainda não tenha cura, sua progressão pode ser desacelerada”, afirmou um cientista iraniano. A tecnologia, desenvolvida ao longo de dois anos, superou desafios impostos por sanções internacionais, especialmente de empresas americanas que se recusaram a colaborar.

O radiofármaco já foi administrado em 80 pacientes, com resultados promissores relatados por especialistas em medicina nuclear. Um caso notável envolveu um paciente de 56 anos com comprometimento cognitivo, que apresentou melhoras neurológicas visíveis após o uso do Florbetapir, destacando a importância da detecção precoce.

O Irã reafirma seu compromisso com o uso pacífico da tecnologia nuclear, especialmente na medicina, onde avanços como esse podem transformar o manejo de doenças neurodegenerativas. Apesar das barreiras impostas por sanções, a produção independente do Florbetapir demonstra a resiliência e a capacidade científica do país, oferecendo esperança para milhões de pessoas em risco de desenvolver Alzheimer.

https://www.presstv.ir/Detail/2025/07/29/752092/Iran-nuclear-scientists-develop-radiopharmaceutical–detect-Alzheimer%E2%80%99s-disease-

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