Usando os coletes de imprensa sobre os corpos, mais seis jornalistas palestinos alvejados e mortos pelas forças israelenses, foram sepultados na segunda-feira (11). Foi uma cena que se repetiu com frequência devastadora nos últimos 22 meses: repórteres com a palavra “imprensa” orgulhosamente estampada em seus casacos se reunindo para lamentar e rezar pelos colegas mortos.
Anas al-Sharif, Mohammed Qreiqeh, Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal, Moamen Aliwa e Mohammed al-Khalidi foram os nomes mais recentes entre os 238 jornalistas mortos pelas forças israelenses em Gaza desde o início da guerra em outubro de 2023.
A tenda de imprensa deles, montada do lado de fora do hospital al-Shifa na Cidade de Gaza, foi deliberadamente atacada na noite de domingo. O exército israelense alegou, sem fornecer nenhuma evidência confiável, que matou Sharif porque ele “servia como chefe de uma célula terrorista na organização terrorista Hamas”. Israel tem feito rotineiramente tais alegações sobre jornalistas, que foram veementemente rejeitadas pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
