O porta-voz do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Thamin Al-Khitan, disse em uma declaração que “a intervenção de Israel contra embarcações civis desarmadas que se dirigem a Gaza, em águas internacionais, aprofunda o bloqueio ilegal imposto à Faixa de Gaza”.
Ele enfatizou que, como potência ocupante, “Israel” é obrigado, pelo direito internacional, a garantir a entrega de alimentos e suprimentos médicos à população de Gaza. E citou a ordem do Tribunal Internacional de Justiça de janeiro de 2024, que exige que Israel aceite e facilite programas humanitários imparciais “prontamente e sem impedimentos”.
Al-Khitan pediu às autoridades israelenses que respeitem os direitos de todos os detidos no ataque da flotilha, garantam que as condições de detenção atendam aos padrões legais internacionais e defendam o direito dos detidos de contestar a legalidade de sua detenção.
