O Observatório Euro-Mediterrâneo de Direitos Humanos afirmou no sábado (1) que “Israel” continua a cometer o crime de genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza, mas a um ritmo menos ruidoso e com uma nova metodologia baseada na violação diária do cessar-fogo através de bombardeios pontuais, que se transformam em grandes campanhas de bombardeio contra civis em centros de deslocados, casas e tendas.
O Euro-Med indicou que o exército israelense matou 219 palestinos, incluindo 85 crianças, desde o início do acordo de cessar-fogo, a uma taxa de mais de 10 palestinos mortos por dia, e cerca de 600 outros ficaram feridos, a uma taxa de 28,5 feridos por dia. Esses números são altos e indicam que Israel não interrompeu a política de assassinatos que iniciou há mais de dois anos.
“Esses crimes não são incidentes isolados, mas representam um padrão deliberado que reflete uma clara tendência, nos níveis político e militar israelense, de minar o cessar-fogo através da adoção de uma política de “assassinatos esporádicos”, que mantém a agressão militar em um estado de continuidade permanente e permite a perpetuação do crime de genocídio sob o manto do silêncio internacional e da cumplicidade política”, disse o Observatório.
